quinta-feira, 13 de março de 2014


Título original: The Killing Art

Sinopse:

Há muito que Kate McKinnon trocou o seu trabalho como detective da Polícia de Nova Iorque pela sua paixão pela história da arte. Mas quando uma pintura que doara ao Museu Modernista aparece vandalizada e outros crimes relacionados, incluindo homicídio, se sucedem, Kate sabe que pode combinar a sua experiência e os seus conhecimentos de ambos os mundos para ajudar a descobrir quem é o responsável.
A Arte de Matar inclui ilustrações do autor que traçam um percurso de crescente suspense e que, combinadas com um enredo que retrata o submundo do meio artístico nova-iorquino, criam um novo thriller magistral.

Opinião:

Introduzindo-o em plena esfera do Expressionismo Abstracto americano, o factor que mais se destaca em A Arte de Matar são as imagens das obras de arte - as pistas - que vão surgindo no contexto narrativa, o que aproxima o leitor daquilo que as personagens estão a ver para lá de uma simples descrição textual que nunca poderia abranger todos os detalhes. No entanto, se no início fiquei preso às páginas, lá para a segunda metade do livro fui perdendo o interesse...

As personagens, não estando mal construídas, não foram especialmente marcantes. Não consegui sentir empatia por elas, mas isto poderá dever-se a não ter lido os livros anteriores da série, cujas consequências dos eventos aí retratados fazem parte da caracterização de Kate.

Por outro lado, parece-me que a partir de certa altura a história tomou um rumo que, no fim, pouco ou nada contribuiu para a resolução do caso, estendendo demasiado o foco num pequeno conjunto de suspeitos ao invés de tentar antecipar os próximos passos do verdadeiro culpado através das pistas recolhidas. Se bem que o final não foi, por isso mesmo, nada previsível, considero que as conclusões foram construídas à base de algumas conjecturas demasiado apressadas, embora não tenha deixado quaisquer pontas soltas.

Não foi uma má leitura, mas ficou aquém das expectativas e está longe de estar entre os melhores dentro do género em que se insere. Vale pela originalidade de usar a arte visual em seu proveito. 

Classificação: 3/5

12 comentários:

  1. Não faz muito o meu género e depois da tua opinião não fiquei com muita curiosidade >.<

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    1. Não é dos melhores livros do género, portanto acho que fazes bem :P

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  2. Viva José,

    Vejo que não te das bem com as artes de matar e ainda bem para os teus seguidores ehehe

    Pena que não tenhas gostado, penso que tinha tudo para ser um livro interessante e até é um genero que nos proporciona bons momentos, mistérios, suspense mas pronto quando as personagens não nos cativam fica mais dificil :(

    Abraço e boas leituras

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    1. É, sou muito pacífico xD
      Pois, se as pistas tivessem tido um papel mais relevante, se tivessem sido mais úteis, era capaz de ter gostado bastante, mas tal não aconteceu e não passou de mais um livro :/

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  3. Estive quase para trazer esse, mas nem sabia que fazia parte de uma série o.O Ainda bem que não o trouxe :D

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    1. Ainda bem que escolheste outro ;) Pelo lado positivo, custou só um euro dos portes dos livros extras xD

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    2. Quando o ia mandar, só tinha mesmo pontos para 1 livro. Então mandei vir o do Nobody Owens (extra) em vez deste ou do Observações (estava na dúvida)

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    3. Não conheço o do Observações, mas fizeste bem em escolher o do Nobody Owens em vez deste ;)

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    4. Era um histórico :)

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  4. Estive para adquirir este livro na campanha da Presença porque a sinopse me cativou, mas depois de ler a tua opinião percebo que foi melhor não o fazer, ainda para mais tratando-se de uma saga...

    Boas leituras

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    1. Antes de mais, bem-vinda ao blog! :D
      Embora o argumento em si seja independente dos anteriores, é possível que fosse suposto o leitor já conhecer melhor a Kate neste ponto... Mesmo assim isso não foi o que menos me incomodou, mas sim o desenvolvimento da história :/

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  5. A sinopse parece interessante, e gostei imenso da ideia das imagens, que nessa história parece que fazem todo o sentido estarem presentes. Pena que depois o texto em si não tenha acompanhado...

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