sábado, 2 de março de 2013

Vulgar é um odor infecto que trepa às mais altas montanhas,
Um encalço corrupto cujas pegadas deixam vestígios
Que são levados pelo vento para as planícies.

Um palavreado de faz-de-conta que se repete
Intercalando orações sinónimas umas das outras
Num abismo de senhorios falaciosos
Que esmagam àqueles cujo poder arrendaram
Em tempos de democratismos condicionados.


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Já o disse Saramago:

1 comentário:

  1. Gostei do poema! Acho que já tinha visto este vídeo, mas a intervenção completa. De qualquer das formas, gosto sempre de ouvir Saramago.

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