Vulgar é um odor infecto que trepa às mais altas montanhas,
Um encalço corrupto cujas pegadas deixam vestígios
Que são levados pelo vento para as planícies.
Um palavreado de faz-de-conta que se repete
Intercalando orações sinónimas umas das outras
Num abismo de senhorios falaciosos
Que esmagam àqueles cujo poder arrendaram
Em tempos de democratismos condicionados.
Um encalço corrupto cujas pegadas deixam vestígios
Que são levados pelo vento para as planícies.
Um palavreado de faz-de-conta que se repete
Intercalando orações sinónimas umas das outras
Num abismo de senhorios falaciosos
Que esmagam àqueles cujo poder arrendaram
Em tempos de democratismos condicionados.
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Já o disse Saramago:
Gostei do poema! Acho que já tinha visto este vídeo, mas a intervenção completa. De qualquer das formas, gosto sempre de ouvir Saramago.
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