sexta-feira, 12 de março de 2010

Desejava obter o poder
de apagar o inapagável,
essa voz melancólica invasora
de quando me sinto afastado
estando junto a ti.

Desejava esquecer o inesquecível,
tal é o ciclo doente e vicioso que domina em mim.

Apagar-te é uma cura que nada nem ninguém
está apto a receber,
quanto mais deixar-te atrás,
abandonada no puro e mero esquecimento.

4 comentários:

  1. gostei do poema :)

    olha, fiz o meu segundo poema hoje e resolvi postá-lo no blog, dá uma espreitadela ;)

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  2. tu também escreves muito bem! aliás, tenho gostado dos teus poema ;)
    lol ainda sou uma novata nestas andanças lol mas estou a gostar de escrever xD

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  3. Adoro poesia - acho que é uma forma de expressão que muitas vezes é banalizada, com frases feitas e sentidos pouco profundos... e surpreendi-me ao ler aqui algo que, em dados momentos, capta uma força própria.

    «Apagar-te é uma cura que nada nem ninguém
    está apto a receber,»

    Foram os meus versos preferidos. Gostei. :D

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