"As pessoas têm sempre segredos. É uma questão de os descobrir."
Se deram uma vista de olhos à minha Lista de Livros de Setembro, devem ter reparado que li recentemente o primeiro volume da trilogia policial escrita pelo falecido sueco Stieg Larsson, "Millenium I: Os Homens que Odeiam as Mulheres".
Achei-o de uma qualidade enorme, tão bom como os da autoria da Agatha Christie. Para ficarem com uma ideia, li a segunda metade do livro em apenas uma tarde! É muito difícil largá-lo quando te aproximas do final pois não consegues vencer a ansiedade por saber o que irá acontecer a seguir.
A obra tem vários pontos fortes dos quais destaco os seguintes:
- A protagonista não a mulher típica de classe média-alta, com os estudos universitários completos e que se veste formalmente no trabalho. É o extremo oposto. Lisbeth Salander tem o corpo rodeado de tatuagens e piercings e é uma hacker profissional dotada de uma inteligência extrema para ligar entre si os factos.
- A maior parte dos eventos descritos no livro (mesmo aqueles que não parecem importantes no princípio) são de grande relevância no final.
- Retrata bem a realidade de algumas mulheres na Suécia de uma forma nua e crua.
"Os Homens que Odeiam as Mulheres" teve um sucesso tão grande mundialmente que não é de estranhar que tenha sido adaptado para o grande ecrã. Este chega para as salas de cinema portuguesas já nesta próxima quinta-feira, dia 24 de Setembro. Oxalá seja tão bom.
Para os interessados, eis a sinopse do livro e o trailer do filme:
"O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennestrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millenium.
Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer.
Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção.
Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar."
Achei-o de uma qualidade enorme, tão bom como os da autoria da Agatha Christie. Para ficarem com uma ideia, li a segunda metade do livro em apenas uma tarde! É muito difícil largá-lo quando te aproximas do final pois não consegues vencer a ansiedade por saber o que irá acontecer a seguir.
A obra tem vários pontos fortes dos quais destaco os seguintes:
- A protagonista não a mulher típica de classe média-alta, com os estudos universitários completos e que se veste formalmente no trabalho. É o extremo oposto. Lisbeth Salander tem o corpo rodeado de tatuagens e piercings e é uma hacker profissional dotada de uma inteligência extrema para ligar entre si os factos.
- A maior parte dos eventos descritos no livro (mesmo aqueles que não parecem importantes no princípio) são de grande relevância no final.
- Retrata bem a realidade de algumas mulheres na Suécia de uma forma nua e crua.
"Os Homens que Odeiam as Mulheres" teve um sucesso tão grande mundialmente que não é de estranhar que tenha sido adaptado para o grande ecrã. Este chega para as salas de cinema portuguesas já nesta próxima quinta-feira, dia 24 de Setembro. Oxalá seja tão bom.
Para os interessados, eis a sinopse do livro e o trailer do filme:
"O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennestrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millenium.
Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer.
Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção.
Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar."
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