segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Na data em que se celebra o 84º aniversário da independência desse Estado que é o Vaticano, aquela diminuta e particularmente humilde cidade que nasceu no interior de Roma, que inspira a mensagem de Jesus Cristo, aquela cujas entidades diariamente fazem tudo para demonstrá-lo, servos da justiça e da igualdade, o Santo Papa anunciou que prefere ascender aos céus tranquilo e sem problemas, tendo solicitado a reforma antecipada à semelhança de Celestino V em 1294 ou, mais recentemente, a de Gregório XII em 1409, há aproximadamente seis séculos, mais coisa menos coisa. Assegura sentir “o peso do cargo”, o que é compreensível. Basta olhar para estas fotografias, nas quais “carrega” tanta simplicidade.

Entre outras coisas, deixa assim ao seu sucessor, ainda por determinar e por ventura tão ilustre como ele, um presépio que afinal não incluía animais e uma renovação do prazo de validade da condenação aos métodos contraceptivos (cuja assinatura data de há 40 anos). 
Deixa igualmente no seu legado uma condenação ao matrimónio entre pessoas do mesmo sexo e até um documento que proíbe clérigos que, apesar de dispostos a cumprir o celibato, sejam homossexuais (conforme o direito à igualdade e ao amor pelo próximo). 
Por outro lado, porque é necessário deixar certa margem de liberdade a estes representantes de Deus na Terra, deixa algumas cartas que permitem actos extremos de “amor” aos mais pequenos. Acima de tudo, é fundamental possuir uma mente aberta nos dias que correm… 

Resta agora saber o que fará Bento XVI com a sua conta no Twitter e com o iPod…

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