sábado, 14 de janeiro de 2012

São inúmeras as vezes que citamos, como se fosse uma lei universal e óbvia, que a liberdade de cada indíviduo é limitada apenas e unicamente quando essa mesma liberdade não se opõe à do próximo. No entanto, será que isto se verifica na sociedade em que vivemos?
O nosso quotidiano está repleto de imposições individuais. Talvez imposições inconscientes ou involuntárias, mas mesmo assim imposições, dado que tentam conduzir-nos numa dada corrente.
Existem vários exemplos que nem sequer requerem uma apresentação, uns mais particulares do que outros, desde superficialidades a factores mais relevantes e marcantes, mas todos eles reunem-se em comunhão com o velho provérbio de que "se não podes vencê-los, junta-te a eles". Ou pelo menos tenta disfarçar...
Afinal de contas, ser diferente deve ser mesmo um defeito. Caso contrário, partindo da premissa de que são sinceras quando apregoam que o direito à liberdade é um facto não propenso a discussão, não se justifica a existência dessa monstruosidade que é a discriminação, acto esse que pode chegar a ser tão subtil que não precisa sequer de palavras para ser notado. Apenas um ligeiro gesto ou virar de costas serve.

1 comentário:

  1. Se formos bem a ver, somos todos diferentes, não é? Nem que seja apenas numa coisinha, que é só nossa... E acho que essa diferença é importante, é importante sermos diferentes uns dos outros, gostarmos de coisas diferentes, vivemos a vida de maneira diferente... Mas deixar sempre espaço para receber outras ideias, outras maneiras de ver o Mundo.

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