quarta-feira, 13 de julho de 2011

30 de Novembro de 2001.

Um pequenote de apenas 9 anos feitos segue, como é o hábito do dia-a-dia, para a escola, onde pouco a pouco vai dando os primeiros passos na sua aprendizagem. Contudo, os 60 minutos do intervalo são aqueles que mais aguarda para estar na companhia dos amigos, para falar e brincar, trocar cromos de uma das colecções da Panini ou mesmo os tazos dos Pokémon que tem repetidos. Todavia, nessa tarde, existe um tema que se parece difundir por todos os cantos e paredes, algo acerca do qual todos estão a falar: um filme cujos livros estão a ter muito sucesso em todo o mundo, sobre um rapaz órfão e uma escola de magia... O título? "Harry Potter e a Pedra Filosofal".

No início do fim-de-semana, convence os pais a leva-lo ao cinema. Porém, uma multidão organizada em filas ocupa todo o piso da bilheteira, atingindo as escadas e parte do rés-do-chão, centenas de pessoas impacientes à espera da sua vez para comprar os seus bilhetes. Nas paredes vêm-se gigantescos pósters em tons de azul das personagens principais: um rapaz com óculos cujo nome dá título ao filme, uma rapariga com livros nos braços e um jovem ruivo, uma bruxa de vestes verdes-esmeraldas com o característico chapéu de bico na cabeça, um homem forte de casaco castanho, outro de rosto sombrio cujo cabelos oleosos são tão negros quanto a sua túnica e, por último, um sábio feiticeiro que lembra Merlin, com as suas longas barbas brancas e os seus óculos de meia-lua. Felizmente (e por pouco), ainda consegue obter bilhetes para uma das sessões do dia seguinte.

Assim sendo, por fim, no Domingo dia 2 de Dezembro à tarde, essa criança de 9 anos senta-se numa das muitas cadeiras da sala, olhos virados para o grande ecrã.

As luzes apagam-se.

Uma suave melodia começa a ouvir-se.

A magia vai começar.

O início de uma década.

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