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Porém este é um documentário fora do convencional visto que o seu realizador, o considerado por muitos como anti-americano, o Michael Moore, desenvolve apenas e somente o seu ponto de vista, servindo todo o filme como argumentação da sua tese: o medo gerado entre os americanos é da responsabilidade do governo e dos mass-media.
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Ao longo de todo o filme somos confrontados com duras tragédias que envolvem armas - até mesmo das mãos de uma criança inocente de apenas seis anos -, tragédias essas que deviam ser razão suficiente para os políticos anularem a tal lei que anteriormente referi; entrevistas a cidadãos comuns e a famosos que, de uma maneira ou de outra, se vêm envolvidos no assunto, e números. Números em sentidos opostos (ao contrário do que seria de esperar), números que apresentam a diminuição da criminalidade nos EUA e o consequente e ilógico aumento de vendas de armas.
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Assim mesmo, defende que a culpabilidade dos crimes é atribuída erroneamente a factores externos (tais como jogos e filmes violentos, músicas com letras satânicas, etc...) em vez de ser colocada sobre os ombros dos verdadeiros responsáveis, uma vez que esses factores também são comuns em outros países onde não ocorrem tantos homicídios. Isto é feito tendo em vista gerar mais notícia, mais espectadores, mais medo.
"Bowling for Columbine", estreado em 2002 e vencedor de vários prémios, incluindo o Óscar de Melhor Documentário, é um filme que recomendo principalmente àqueles que gostem de reflectir sobre a sociedade do mundo em que nos encontramos. É um filme que nos deixa a pensar na força que o medo tem quando actua sobre nós. É ele próprio uma viagem ao país do medo.
Un brillante texto,Jóse,muy bien construido y narrado.El tema como muchos otros en EUA es generador de polemicas lo,que si es cierto que la venta de armas indiscriminadamente me parece una locura. Felicitar a Moore por sus trabajos llenos de valentia y compromiso.Un besote y espero a tu proximo post.
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